quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Gary Moore - 87 - Wild in Osaka



Gary Moore nasceu em Belfast, capital da Irlanda do Norte ao dia 4 de abril de 1952. Aos 15 já havia montado uma banda em Dublin, o Skid Row, com ele mesmo na guitarra solo e até arriscando em alguns vocais, Brush Shiels no baixo e vocal, Noel Bridgeman na bateria, Bernhard Cheevers na guitarra base e não esquecendo de Phil Linott também no vocal. O som do Skid Row era uma mistura de blues e jazz.

No final dos anos 60 Phil Linott e Bernhard Cheevers sairam do Skid Row. A banda seguiu para Londres, e lá gravaram o primeiro single, "New Places Old Faces", um belo trabalho de Gary Moore com uma guitarra de 12 cordas. O próximo single, "Saturday Morning Man" teve também uma ótima aceitação. Chegaram a abrir shows do Fleetwood Mac em Dublin. Peter Green (o guitarrista do Mac) com eles fazia pequenas jams nos quartos dos hotéis, e terminou perguntando a seu agente se poderia ajudar o Skid Row a gravar um disco.

O primeiro álbum saiu em 1970, "Skid Row", já pelo selo da CBS, um bom trabalho. Fizeram turnês pelos Estados Unidos e Europa. Durante esta turnê fizeram o segundo e último álbum, "34 hours", em 1971, que realmente foi gravado em 34 horas. Nesse álbum mudaram um pouco o estilo, tocando country e até algumas coisas experimentais. Após isso a banda foi desfeita, pois Gary Moore queria partir para a carreira solo.

Em 1973 ele conseguiu lançar o seu primeiro álbum solo, "Grinding Stone". Em 1975 entrou em um projeto com Don Airey (teclados), Jon Hiseman (bateria) e John Mole (baixo). O "Colosseum II", misturando jazz e rock progressivo.

O Colosseum II lançou o primeiro álbum em 1976, chamado "Strange New Flash", em 1977. Depois de uma tour na Europa gravaram o segundo álbum (em sete dias), "Eletric Savage", e no mesmo ano o terceiro e último album do Colosseum II, "War Dance".

Terminado o projeto, Phil Lynott o chamou para fazer parte do Thin Lizzy em 1978. Participou do álbum número dois do Reino Unido, "Black Rose", e de dois hits, "Do Anything You Wanna" e "Waiting for an Alibi".

O ano era 1979, "Back on the Streets", o segundo álbum solo, aparecia em 75° lugar na parada inglesa. O single, "Parisienne Walkways" alcançou a 8ª posicão em maio de 79, e foi para o hall dos clássicos do rock.

G-Force era a banda, o ano era 1980. Com Tony Newton no vocal, Willie Dee no baixo e Mark Nauseef na bateria, fizeram alguns rocks bem dinâmicos, "Dancin", "The Womans in Love", "Hot Gossip". Nos shows da época "White Knuckles” e “Rockin' and Rollin'” eram os hits.

Gravou em 81 o álbum "Dirty Fingers" com a clássica "Nuclear Attack". Infelizmente a banda não durou muito tempo. No mesmo ano participou de um álbum solo de Greg Lake (Emerson Lake & Palmer).

Em 82 gravou "Live at the Marquee", um show fantástico, destaque para "Dallas Warhead", um ótimo rock com riffs bem pesados e um fantástico solo de bateria. No mesmo ano, em meados de setembro e outubro, participou do álbum "Octopuss" do baterista Cozy Powell. Acabou gravando o álbum "Corridors of Power" com Ian Pace na bateria, destaque para as faixas "Wishing Well" e "I Can't Wait Until Tomorrow" chegando a ocupar lugar nas listas dos 50 álbums de rock e top 10 hard-rock no Reino Unido.

Em março de 83 gravou "Rockin' Every Nights", lançado apenas no Japão, ainda com Ian Pace na bateria, com versões arrasadoras de diversas músicas do álbum "Corridors Of Power".

Em 84 gravou "Victims Of The Future", com as clássicas "Empty Rooms" e "Shapes of Things" (regravação de Jeff Beck), iniciando a tour em fevereiro na Inglaterra, passando pela Europa e Japão, terminando nos Estados Unidos. Tocou no Monster of Rock com Europe, Van Halen e Ozzy Osbourne.

No ano de 1985 Gary Moore se reuniu outra vez com Phill Lynott e gravaram um EP chamado "Out In The Fields" contendo as músicas "Military Man"e "Still in love with You". Ainda no mesmo ano gravou "Run For Cover" com a outra versão de "Empty Rooms" e uma participação especial de Phill Lynott na regravacão de "Military Man". Phil Lynott morre em janeiro de 1986 e finalmente é lançado fora do Japão o ábum "Rockin' Every Nights".

O álbum "Wild frontier" lançado em 1987 retoma a carreira de Gary Moore, com a regravação "Friday On My Mind", a instrumental "The Loner" e finalizando o álbum "Johnny Boy". Novamente participou de um álbum solo de Cozy Powell. Um show de Stockholm foi filmado e lançado em vídeo.

Em 88 ninguém soube de Gary Moore. Talvez ele tivesse algum projeto em vista, ou procurasse novos sons.

Em 1989 o álbum "After The War" foi lançado. Ozzy Osbourne cantou em "Led Clones", e Andrew Eldritch (Sister of Mercy) fez backing vocal em "Blood Of Emeralds", uma excelente regravação de Phil, a "Emerald", outra regravação fantástica "The Messiah Will Come Again" de Roy Buchanan. Foi aí que seu agente perguntou: “Por que não experimentar outro tipo de som?” Como o blues ou outra coisa parecida?

Este bootleg só tem musicas antes da era Blues, que mostra um Gary Moore muito mais "selvagem", eu gosto muito mais desta fase.


terça-feira, 8 de dezembro de 2009

White Lion - Big Game (Demo-Tape)



White Lion voltaram em 2008 com grande estilo, e que como o prórpio nome do album diz,(Return To The Pride) resgatou de volta o orgulho desta grande banda dos anos 80. Grande trabalho, recomendado para qualquer um que se diga fã de um bom Hard rock!
E eis que quando ouvi falar na gravação deste álbum confesso que fiquei a saber que Vito Bratta, o dono do timbre da guitarra que guiou o White Lion ao sucesso não estaria presente. E esta só aumentou ao ver o Line-up da banda, formado por músicos jovens e desconhecidos.
Agora remetendo a fase dourada do grupo, onde tinhamos músicas com energia e com refrões grudentos, daquelas ficam dias na sua cabeça (vide “Wait”), temos “I Will”, música com uma letra positiva e com refrões e teclados que não sai da mente por dias.
Aqui fica a Demo-Tape do meu album preferido, Big Game com a Classic line up

* Mike Tramp - lead vocals
* Vito Bratta - guitars
* James LoMenzo - bass
* Greg D'Angelo - drums



domingo, 6 de dezembro de 2009

Pearl Jam - Vitalogy






Vitalogy é o álbum mais diferenciado da banda, e o mais próximo que Pearl Jam chegou até hoje da genialidade.
Um pouco mais obscuro, ainda abusando do peso, dos vocais dramáticos, das guitarras “grungescas”, das letras de protesto, e de todos os cacoetes típicos do Pearl Jam. Apesar de ser um tanto sinistro, teve o retorno esperado por parte dos fãs e foi elogiado pela imprensa. Em outras palavras, Vitalogy tinha “hits”, mas não serviu para conter o suspense em torno do quarto álbum, que tornou-se evidente, e quais seriam os rumos que a banda iria tomar.

Graças à sua produção “nua”, Vitalogy demarca-se como o álbum mais original e sem compromissos dos Pearl Jam. Mesmo não sendo um álbum de conceitos, Vitalogy soa como tal.
Injectando tensão nervosa para as canções mais rock como “Last Exit” e “Not for you”, e especialmente às baladas introspectivas “Corduroy”, “Better Man” e “Nothingman”. Estas últimas e, comparativamente ao que sucede com “Black” no álbum Ten (1991), são musicas tão especiais e com letras tão intensas que, mesmo alguém que não goste ou não conheça os Pearl Jam, não consegue ser-lhes indiferente – é como se relatassem intimamente situações da nossa própria vida.

No entanto, o que Vitalogy tem de bom também tem de mau. Entre as canções mais rock existem faixas com sons estranhos – a música com um toque de funk “Aye Davanita”, o som do acordeão quase que a fazer lembrar Tom Waits em “Bugs”, a música supersónica “Hey Foxymophandlemama, That’s Me” e a faixa “Satan’s Bed”, que quase defraudam o álbum por não se conseguir perceber o porquê da sua presença, ou até mesmo da sua existência. São como se tivessem sido feitas durante alguma crise de identidade dos Pearl Jam.

Como conclusão, a ideia a reter de Vitalogy é que os Pearl Jam encontram-se no seu melhor quando estão envolvidos em lutas, quer seja com a Ticketmaster ou com a fama.

Vitalogy

sábado, 5 de dezembro de 2009

Whitesnake - Live In Tokyo (1988)




Eu gosto muito de Whitesnake. Já ouvi dizer que era uma daquelas bandas para gajas dos anos 80 , que se escondia por detrás do nome (bem apaneleirado, a meu ver), do Hair Metal. Já ouvi isto e muito mais, que agora não interessa, mas o que é facto é que David Coverdale e o resto do pessoal que passou pelos Whitesnake fez uma música que me marca profundamente e ouço em qualquer ocasião (e o Is This Love é uma música que qualquer menina gosta).
Hard Rock excelentemente executado, com destaque para a dupla Coverdale/Sykes (que fez a maior parte das canções). Pena que Sykes tivesse saido logo da banda, a seguir a este álbum, quem sabe ainda se tivesse feito mais um álbum a este nível.



Whitesnake de "1987" traz como participação especial, o guitarrista Adrian Vandenberg. A música "Is This Love" estoura nos tops mundiais.

As mudanças não param por aí, Vandenberg é efetivado na banda e John Sykes sai, Tommy Aldridge e Rudy Sarzo (Quiet Riot) substituem Aynsley Dunbar e Neil Murray respectivamente. Vivian Campbell (atualmente no Def Leppard) faz do Whitesnake um quinteto mais uma vez.

"1987" Este disco para quem nao saiba teve uma historia atribulada levou muitos anos a gravar e inclusivamente levou uma serie de overdubs inacreditavel. Ate a bateria foi dobrada pelo Tommy Aldridge em algumas partes.

"Still Of The Night" é para mim a melhor tema de sempre. Sykes usa acordes poderosos para criar um ambiente propício onde a voz de David Coverdale encaixa perfeitamente. A voz de Coverdale neste tema é similar ao melhor que Robert Plant fez nos Led Zepplin o que é obviamente muito significativo. Um nota também para Aynsley Dunbar que nesta música tem uma grande intervenção e a melhor do álbum. Mas para mim, o que marca a diferença é o solo de Sykes já que o seu solo parece uma música totalmente à parte e as mudanças de som são realmente brilhantes.



"Here I Go Again" Quem toca teclas é o Bill Cuomo, nao o Don Airey, a maior parte das violas foram feitas pelo Vandenberg.. solo incluido
Nao consigo perceber onde é que a versao original tem mais enfase nos teclados.. excatamente o contrario, o original é o mestre Jon Lord com um simples Hammond, em vez do pad cheio de sons e a orquestração que leva a versao deste disco.
Para quem nao sabe o original era praticamente uma balada como groove do senhor Ian Paice fabuloso

O Jonh Sykes foi despedido a meio do disco, houve diversos problemas inclusive falta de pagamentos aos musicos, motivo pelo que o Dunbar saiu, e nao terminouo disco. Se o nome de Dunbar, Murray, Sykes esta no disco foi por exigencia do Sykes. O Coverdale queria lancar o disco com o nome dos musicos que iam fazer a tour e tinham gravado os videos (quem entra nos videos nao gravou uma unica musica).
Sykes ameaçou o Coverdale de impugnar a edição do disco, visto ser ele o autor de todos os temas em parceria com o Coverdale, caso nao aparecessem os nomes dos musicos que tinham gravado o disco.
Pelo que já li aqui e ali um dia o Sykes entrou no estúdio (o de L.A. ou o do Canadá, não sei qual deles) e deu de caras com o Adrian Vandenberg a gravar um solo numa das músicas por cima do que ele mesmo já havia gravado e deixado completo.
Passou-se como é claro ! É mais do que provável que a situação financeira já não fosse das melhores, por tudo e mais alguma coisa.
Discussão acesa com o Coverdale e bateu com a porta e nunca mais o viram por lá.
Convenhamos que a conduta/fidelidade do Coverdale para com quem trabalhou (e BEM) com ele sempre foi vergonhosa.
Quanto á impugnação do álbum, é verdade sim senhor, mais um motivo para que NUNCA tivesse sido editado dob a éfige "Whitesnake", David Coverdale tinha sido muito mais adequado !

"Is This Love" Este tema comecou por ser feito para a Tina Turner cantar e incluir num album dela (se nao estou em erro o Private Dancer, disco em que colaboraram uma serie de musicos para a ajudar a levantar a carreira devido a todos os problemas com o marido). Acabou por vir a terminar neste disco, sendo que é dedicado à primeira mulher de Coverdale, ou seja nao tem nada a ver com a Tawny Kitten ao contrario do que muitos pensam.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

FM-Live In Marquee Club London United Kingdom- ( Steve Overland )-21-12-1986


FM é uma banda britânica de hard rock nos E.U. Eles lançaram onze álbuns até à data.
FM formaram-se no verão de 1984 em Londres. Originalmente compostos pelo ex-Samson Merv Goldsworthy baixista e o baterista Pete Jupp; os irmãos Overland vocalista / guitarrista Steve e o guitarrista Chris Overland, ambos ex-Wildlife, acrescido do teclista Filipe Manchester, também conhecido como Didge Digital, a banda inicialmente escreveu seis canções. Em dezembro daquele ano, obteve um contrato de gravação com a CBS

A primeira aparição pública de FM (para não ser confundido com a banda canadense de mesmo nome) foi a do Dia dos Namorados em 1985. O álbum de estréia, Indiscreet e seu primeiro single "Frozen Heart" foi ouvido em muitos locais durante 1986. FM fizeram primeira parte na Europa, apoiando Tina Turner, Meat Loaf, Foreigner, Gary Moore, Status Quo e Magnum, abrindo também por REO Speedwagon em Londres no Hammersmith Odeon. No final do ano eles aceitaram com Bon Jovi a turnê de Slippery When Wet.




http://www.fmofficial.com/fmofficial/index.htm

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Yes Live In Buenos Aires Argentina 1985




* Jon Anderson - vocal
* Trevor Rabin - guitarra, vocal
* Tony Kaye - teclado
* Chris Squire - baixo
* Alan White - bateria

90125 é o décimo primeiro álbum da banda britânica de rock progressivo Yes, lançado em 1983. Foi o primeiro álbum desde a separação da banda em 1980; também o primeiro a apresentar o novo integrante Trevor Rabin e a volta do vocalista Jon Anderson, que havia saído da banda em 1979 e de Tony Kaye. Sua maior característica é a mudança radical no estilo da banda, passando de um rock progressivo sinfônico para um pop contemporâneo e sintetizado.

O título é uma referência a seu número original de catálogo. A nova encarnação da banda veio quase que por acidente. Após o término em 1980, Chris Squire e Alan White começaram a gravar como um duo, lançando inclusive um single em 1981. Após a entrada de Trevor Rabin o trio reuniu também o tecladista original da banda Tony Kaye, que havia sido expulso em 1971. Chamaram-se "Cinema" e começaram a gravar o que pensavam ser o álbum de estréia.



A mudança de rumo começou na em 1983 quando Jon Anderson estava tocando algumas das gravações do Cinema. Quando mostrou interesse e quis reunir-se à banda, foi percebido que o grupo nada mais era que uma reformulação do Yes. 90125 foi lançado pela subsidiária da Atlantic Records, Atco, lançando a banda para a era da MTV. A música era contemporânea e acessível, e o single "Owner of a Lonely Heart" tornou-se o primeiro e único topo de parada nos Estados Unidos. No fim o álbum rendeu três milhões de cópias, de longe o álbum mais bem sucedido do Yes. As vendas pelo Reino Unido não foram tão espetaculares, mas ainda assim sólidas. A canção "Cinema" ganhou o Grammy de 1984 por Melhor Rock Instrumental


terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Don Dokken & Glenn Hughes - US Demos 1991





Estas faixas foram retirados do album de Don Dokken Up From The Ashes durante 1989/90. Após a dissolução de Dokken, vocalista Don lançado este album tipo homenagem á época 'Under Lock and Key'. O som da guitarra é do estilo (desde que chegou aqui por John Norum dos Europe) é puro George Lynch. Se não fosse por diferenças nos estilos de solo, você não saberia que não era o Sr.Scary.
Grande mistura de vocais, e enquanto a captação dos coros não são tão sólidos como o material Dokken anterior, a música é a mesma. Uma mistura entre "Lock and Key 'e' Back For The Attack '; todos os fãs Dokken deve comer esta demo até como um presente.
, Glenn Hughes co-escreveu uma faixa com Don dokkken chamado de "When Love Finds A Fool".
Não existem muitas informações a respeito desta demo que Glenn Hughes e Don Dokken gravaram em 91.O facto é que se realmente fosse produzido um álbum inteiro seria um dueto interessante pro hard rock,mas infelizmente só ficou nessa demo mesmo,e a maioria desse material foi parar no álbum solo de Don Dokken,o "Up from the ashes"