domingo, 11 de setembro de 2016

Originais Ou Covers?

.Tocar originais não é melhor, é diferente e está relacionado com a qualidade dos executantes , não é ?
O facto de seres um bom executante, não te torna um bom compositor. Se fores um mau executante e os teus conhecimentos forem reduzidos, nunca irás fazer bons originais.
Quando tocas
covers, terás de ouvir e tentar fazer o mesmo que músicos excepcionais e isso dá-te uma bagagem técnica enorme. Exatamente como os executantes de orquestras Sinfónicas que tocam música de grandes compositores e são enormes executantes.
Não estou a puxar a brasa a coisa alguma, porque temos 4 discos editados de originais em português e como grande parte fui eu que fiz, tenho de aceitar que são muito básicos instrumentalmente. Boas letras mas básicos musicalmente.
Aceito opiniões construtivas.
Covers ou originais, é preciso é ter valor, além de outras componentes
Há até que lembrar que a grande maioria (senão a quase totalidade) das bandas a que prestamos homenagem por si também começaram como bandas de covers e assim muitos anos se mantiveram. É uma opção tão legítima como qualquer outra.

Os jogadores têm de jogar com as regras que lhes apresentam. Em Portugal, por razões que não têm necessariamente a ver com esta conversa, ganha-se mais dinheiro a tocar covers que originais. São estas as regras que temos, o resto pouco interessa. Se eu e muitos outros gostavam muito mais de ganhar a vida a fazer bons originais? Sem dúvida. Infelizmente isso não é possível, muitos que tocam esses mesmos originais têm de formar a tal banda que toca covers para pagar as contas ao fim do mês...

Se fizeres originais não tens o direito de obrigar o público a gostar deles, nem quer dizer que tenhas qualidade. Além de que para teres êxito com originais, não é só a música que é importante, tens outras componentes tão ou mais importantes do que a música: editora ( se houver ), divulgação, distribuição etc etc etc.. Se eu tivesse feito só originais " já tinha morrido à fome ".
A esmagadora maioria do pessoal que anda por aí não é assim. Esses são uma excepção à regra. Mesmo músicos de artistas de topo têm de ir para os bares de Inverno tocar covers.


Não há absolutamente nada de depreciativo em tocar
covers e quem vos tentar convencer do contrário é otário.
Se por um lado se pode dizer que a parte criativa e artística é mais valorizada ao escreveres as tuas próprias músicas e originais, por outro, interpretar certos temas de músicos consagrados, alguns absolutamente soberbos, e "na batata", tanto do ponto de vista técnico como no "feeling" da coisa não é para qualquer um.
Penso que essa questão da desvalorização das bandas de
covers é apenas feita por uma certa parte dos músicos de originais, exactamente porque o "caminho" dos originais é mais difícil, menos rentável (a não ser que caias nas boas graças do público ou sejas seguidor de modas), é preciso fazer com que as pessoas gostem e há que batalhar muito. Conheço muitos músicos de originais que para tocar ao vivo receberam como cachet meia bifana, e não estou a ver uma banda de bares a ir tocar a algum lado sem receber no fim da noite.
A verdade é que já vi bandas de
covers bem medíocres, o que não corresponde de modo algum aos F&F, a tocarem para bares cheios e com pessoas a gostarem só porque faziam interpretações sofríveis de músicas que as pessoas gostam de ouvir, e do mesmo modo, já vi bandas de originais absolutamente geniais a tocarem em bares vazios e com ninguém a passar-lhes cartucho. Acho normal que certos desses músicos sintam-se no direito de olhar com algum despeito e desprezo para as bandas de covers por não terem o mesmo respeito por parte do público, e o que não falta para aí no mundo da música é gente com inveja e problemas de ego. No fundo, acho que posso resumir a minha conversa toda a isso mesmo: problemas de ego.

Fazer
covers pode ser a melhor opção financeira, apenas para as bandas que se conseguem afirmar neste domínio, mas é - e digo-o porque é simplesmente a minha posição na matéria -, musicalmente falando e em termos da liberdade de expressão composicional, inequiparável à composição de originais, ao trabalho associado ao conceito de banda, à preocupação de coerência e integridade daquilo que será o percurso sonoro da banda, a sua evolução e exploração musicais, etc. Digo-o como músico que fui numa banda de covers durante 5 anos e agora apenas em projetos de originais. Já agora, não me parece nada verdadeiro o estigma de que os projetos originais "não vendem". A maior parte das "vendas" dos projetos originais são hoje feitas em formatos digitais e a maior parte do seu income vem dos concertos que dão. Este estigma devia por os pés na terra e olhar para a quantidade impressionante de música portuguesa e estabelecida, de novas bandas dos mais variados estilos que estão a trilhar carreira nos tempos que correm, com concertos o ano inteiro, cá e lá fora.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Compreender arte

Não existem pessoas que não compreendem a arte. Só existe arte que não chega às pessoas.
O artista põe de parte o espectador, o que torna a arte elitista. Esperam que o espectador tire inúmeros cursos, ou que estude compulsivamente teoria da arte para poder tentar compreender alguma coisa da dita 'obra de arte'.
Uma obra de arte tem de cumprir três parâmetros: artista, obra, espectador; se o espectador fica de fora o círculo não se fecha e não existe obra de arte.
Sou um profundo admirador do dadaísmo e do non-sense em geral, e o que quero dizer é que, primeiro o acesso e depois a interpretação é que validam algo como obra de arte. Não me interessa o sentido que alguém interpreta ou aquele que moveu o artista a criar a obra, só me interessa aquilo que me comunica ou não. É por isso que tenho alguma dificuldade em apreciar arte plástica que só se valida mediante a leitura de um texto explicativo. Acredito que a obra tem de valer por si só (como sempre, com valiosas excepções), e dispenso totalmente a opinião de outros - principalmente do artista - para interpretar qualquer tipo de "obra
Nunca estudei história da arte nem nada semelhante, portanto a minha afirmação é só isso, uma afirmação de mais uma pessoa que tenta fazer de uma arte a sua vida.
A verdade de quem cria ou tenta criar arte vem sempre ao cimo :), seja satisfação (com sucesso ou não pouco interessa, pois a satisfação vem da verdade do que fazemos) ou frustração (com muito ou pouco dinheiro). Concluindo... a arte é movida pela verdade da intenção e pelas emoções (e estas não se enganam facilmente) e não pelo que ela vale a nível de coisas, seja dinheiro, prestígio social ou outros que não me lembro 

quinta-feira, 17 de março de 2016

The 5 Types of Musicians Who Will Destroy Your Band...

Unfortunately, there are plenty of musicians out there who can single-handedly drag your beloved project straight into the mud. Even a slightly abrasive habit can build into a horrible burden to your musical project and seriously threaten its success. To ensure a long, happy life for your band, it's in your best interest to avoid these five types of musicians at all costs. 






1. The terrible listener 
The blaring stereotype of the unfortunate band member and the brunt of endless subtle jokes, when you have a band member who just can't listen and figure out what's going on, there's little help for improvement without serious intervention.

Good listening is the cornerstone of any musician's success. Every musical teacher you've had has told you to use your ears, and if your guitar player still can't seem to do that, then it's time to find a new one, plain and simple. 

2. The over- or under-confident one 
This is where personalities start to play into the game. Have you ever had a conversation with someone who talks loudly or can only talk about themselves? It's overbearing, unpleasant, and pretty horrible.

On the other hand, have you ever had a conversation with someone especially skittish, someone who seems afraid to open his or her mouth whether or not he or she actually has anything interesting to say? 

Both of these experiences are agonizing ones that you would never want to subject your beloved fans to... right? If your drummer is playing massive fills every four bars or your guitar player is scared of anything but root notes, then it's not going to work.

A good musician is comfortable in his or her own skin and knows his or her role in the song, so don't settle for anything less! 





3. The overly obsessive gear-head 
We're all familiar with the stereotype of the crazy little man endlessly tinkering with knobs and wires to form the perfect contraption. Sadly, this persona takes on a much less endearing form as a real-life band member.

What you end up with is more like a person who hides behind unnecessary equipment that they had to take out a lease on their car for, who really just ends up taking away from the focus of the band. 

When any occupation becomes more about the tools than the job itself, quality falls. Don't let a delusional gear junkie clutter up your band. 

4. The stubborn one 
There's just no getting through to the stubborn one. Even worse than the terrible listener, the stubborn one's fault is that there's absolutely no getting through, essentially rendering him or her the ultimate lost cause depending on the severity of the situation. 

This stubbornness can manifest in different ways. As mentioned before, it could just be that this band member isn't right for the genre you have him or her playing. If you've got a country singer in your shoe-gaze band, that's your fault.

This stubbornness could also be more of a personal issue; someone who, for one reason or another, just cannot mentally bring themselves to compromise. Which brings us to the most colorful hindrance to any band. 




5. The one with personal problems 
This topic addresses problems found far and wide, issues from as far as the eye can see. It could be anything: always late, always "tired," irritable, or unprepared, just to name a few.

A group is only as strong as its weakest link, and if your singer is showing up late to every gig, the whole band is late. Of course, when you care about your art, the band shares a relationship with your personal feelings, and this can be extremely frustrating. Failures in band logistics can ripple into your creative habits and the rest of your life. 

For this reason, it's important to thoroughly screen band members you plan on becoming closely integrated with. Find musicians who don't have the kinds of problems that will spill over into your band and your life. Take your time, find the right musicians for the job, and don't let anybody slow down your dream. 

Max Monahan is a bassist and a writer living in Los Angeles. He spends his time working for an audio licensing website and shredding sweet bass riffs.