segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Mike Oldfield - Tubular Bells II






Album development
Virgin Records had been pushing Oldfield to create a sequel to Tubular Bells for many years prior to his departure from the label, but Oldfield was hesitant to do so, although his penultimate album for the label, Amarok, was in several respects a conceptual sequel to his 1976 album Ommadawn.

For Tubular Bells II Oldfield enlisted the help of Tom Newman, who had helped produce the original, as well as established producer Trevor Horn. "Early Stages" which is an early version of what would become "Sentinel" was included as a B-side to the single version of "Sentinel". "Early Stages" has a somewhat darker mood and is from the pre-Trevor Horn development of the album, possibly showing the kind of influence that Horn had.

Tubular Bells comparisons
Tubular Bells II partly follows musical structures of the original Tubular Bells (1973). Themes of the original Bells are taken and then completely re-composed and played with mostly new instruments. The result is an album that has same kind of thematic variation but is still new musically. Some themes can be seen as variations of themes taken from the original Bells, while some other parts of Tubular Bells II do not have much common with the themes of the original album except their overall mood or feeling.

Unlike Tubular Bells there is a recurring theme, first appearing at the end of "Sentinel" that reappears throughout the album, though it is most obvious at the end of "The Bell". Also unlike the original the ending coda, "The Sailors Hornpipe", "Moonshine" is an original composition by Oldfield.

In 1998 another sequel followed, Tubular Bells III, and in 2003 Oldfield faithfully re-recorded the original Tubular Bells, as Tubular Bells 2003.

Master of Ceremonies
The introduction of the instruments at the end of the first half of the album was done by British actor Alan Rickman, though he was only listed in the credits as "a strolling player". This was due to the final voice not having been picked, when the artwork was produced. The Master of Ceremonies at the premiere concert in Edinburgh, Scotland was John Gordon Sinclair.

On alternate mixes of "The Bell" released as single B-sides, Billy Connolly and Vivian Stanshall (the voice in the original Tubular Bells) each played the Master of Ceremonies. On two alternate language B-sides of "The Bell", MC Otto and MC Carlos Finally played the Master of Ceremonies in German and Spanish respectively.

Track titles
Some of the track titles for the album were taken from Arthur C. Clarke's short stories, including "The Sentinel" and "Sunjammer". Other track titles could just be references to science-fiction or space in general; dark star and weightless for example. Dark Star is also a title of a sci-fi film by John Carpenter which was released in the same year as the original Tubular Bells, 1973.

Oldfield has occasionally called some of the tracks on the album by different names in interviews, such as once when he performed "Red Dawn" on BBC Radio 2 he called it "Russian". The title "Russian" was also later given to the equivalent piece on the re-recorded version of the original Tubular Bells, Tubular Bells 2003.

Album artwork
Tubular Bells II again uses the bent metallic tube (representing a bent tubular bell) as the focus of the album artwork. The bell is a golden colour on a dark blue background as opposed to Tubular Bells' grey/silver bell on top of a sea/skyscape. Both the photos for Tubular Bells and Tubular Bells II were produced by Trevor Key. The cover design was by Bill Smith Studio.

Live concerts
Main article: Tubular Bells II 20th Anniversary Tour 1992/93
The album was premiered with a live performance at Edinburgh Castle on 4 September 1992 (see Tubular Bells II Live) with John Gordon Sinclair as Master of Ceremonies.[1] The North American premiere was held at Carnegie Hall in New York on 1 March 1993; a world tour then followed. Following this Oldfield did not play live for nearly five years, until the premiere of Tubular Bells III in 1998 and then his Then & Now Tour in 1999.[2]

Track listing
All songs written and composed by Mike Oldfield.

[edit] Side one
1."Sentinel" – 8:07
2."Dark Star" – 2:16
3."Clear Light" – 5:48
4."Blue Saloon" – 2:59
5."Sunjammer" – 2:32
6."Red Dawn" – 1:50
7."The Bell" – 6:59
[edit] Side two
1."Weightless" – 5:43
2."The Great Plain" – 4:47
3."Sunset Door" – 2:23
4."Tattoo" – 4:15
5."Altered State" – 5:12
6."Maya Gold" – 4:01
7."Moonshine" – 1:42
[edit] Personnel
Mike Oldfield – acoustic guitars, banjo, classical guitar, electric guitar, Flamenco guitar, glockenspiel, Hammond organ, Farfisa organ, mandolin, percussion, piano, synthesisers, timpani, twelve-string guitar, vocals, tubular bells
A Strolling Player (Alan Rickman) – Master of Ceremonies
Sally Bradshaw – vocals
Celtic Bevy Band – bagpipes
Eric Cadieux – programming and digital sounds
Edie Lehman – vocals
Susannah Melvoin – vocals
Jamie Muhoberac – keyboards, special effects
P.D. Scots Pipe Band (actually pipers from the New York Police Department) – bagpipes
John Robinson – percussion
[edit] Instruments
Instruments on the album include, among others: (not a complete list)

Fender Stratocaster guitar (pink)
PRS Custom Artist (amber)
Korg M1 synthesizer
Ensoniq SD1 synthesizer
Kurzweil K2000 synthesizer
Premier tubular bells
Violin - in "Moonshine"
Farfisa organ in "Sentinel", "Dark Star", "The Bell" and "The Great Plain"
Hammond organ in "Maya Gold", "Altered State" or "Tattoo".

domingo, 17 de outubro de 2010

Frustação Musical - Quem é que não tem?

Frustração Musical
de Tom Hess
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Estás frustrado musicalmente? Não és o músico que queres ser? Ou não tão bom como poderias ou deverias ser? Olhas com inveja para outros músicos que estão fazendo o que gostarias de estar fazendo? Será que alcançar os teus objectivos musicais parece uma coisa fora do teu alcance?

Acho que, de tempos em tempos, praticamente toda gente já teve pensamentos destes a passarem pela sua mente. Felizmente, não estás sozinho e há coisas que podes fazer para combater a negatividade da frustração. Muitos dos grandes mestres da música, às vezes, ficaram frustrados com as suas habilidades musicais. Eu providenciei quatro exemplos de compositores clássicos famosos:

1. Ludwig Von Beethoven (1770-1827) trabalhou durante longos períodos de tempo nas suas composições para completá-las. Ele reviu as suas peças repetidas vezes aperfeiçoando-as e duvidando dos seus esforços originais. Isto foi quase inédito na época de Beethoven. Muitos de vós já devem saber que, mais tarde, na sua vida, Beethoven foi ficando, gradualmente, surdo. Devido a isso, Beethoven deixou de actuar como pianista em 1814 (13 anos antes de sua morte).


2. Johannes Brahms (1833-1897) ficou tão frustrado com suas habilidades de composições que passou vinte e um anos (21) a compor sua primeira sinfonia! Ele sentiu como se nunca pudesse compor uma sinfonia como as de Beethoven. Brahms continuava a recomeçá-la, revê-la, abandoná-la, refazê-la, etc.


3. Gustav Mahler (1860-1911), mestre de sinfonias, reviu as suas sinfonias e outras obras após ter duvidado do que havia composto originalmente. Mahler continuou a rever as suas obras até à morte. Deve ter sido frustrante manter-se revendo peças que já haviam sido publicadas.


4. Jean Sibelius (1865-1957) deixou de compor durante cerca de 30 anos porque achava que se tinha esgotado de novas ideias musicais. No auge de sua popularidade, ele duvidou da sua capacidade de compor algo bom. Ele trabalhou em músicas novas durante 30 anos, ou mais, esboçando as suas ideias durante o dia e deitando-as fora todas a vezes. Isto é uma frustração muito séria!


Beethoven começou a compor novamente em 1817. Muitas das suas composições mais importantes surgem a partir deste último período da sua vida. Beethoven, quando começou a trabalhar outra vez, abriu novos caminhos e fez coisas nunca antes feitas na música. Se ele tivesse continuado a deixar que as frustrações da sua surdez o paralisassem musicalmente, não seria tão conceituado como é hoje.


Após o período de vinte e um anos (21) para compor a sua primeira sinfonia, Brahms sentiu-se aliviado. A sombra de Beethoven foi elevada o suficiente para permitir que Brahms avançasse. Ele, finalmente, encontrou uma maneira de seguir em frente e de lidar com as suas frustrações. Ele completou a sua sinfonia seguinte em menos de um ano.


A frustração pode ajudar-te ou ferir-te, dependendo de como lidas com isso. Como podes ver, Beethoven e Brahms acabaram por encontrar formas positivas de lidar com as suas frustrações e ultrapassarem-nas. Infelizmente, Sibelius não. Ele é, talvez, o exemplo mais extremo de uma pessoa que deixa a frustração destruí-la musicalmente. Infelizmente, ele morreu sem que nos últimos 30 anos da sua vida terminasse uma composição significativa!


Quando era adolescente, eu e alguns amigos meus (todos guitarristas), fomos ver o Yngwie Malmsteen tocar em Chicago. Após o show acabar, alguns dos meus amigos comentaram sobre como se sentiram deprimidos depois de ouvir o Yngwie e disseram que queriam desistir completamente de tocar guitarra. Éramos todos jovens e sabíamos que o Yngwie era muito melhor músico do que nós. A principal diferença entre a reacção deles e a minha foi que eles deixaram a sua admiração pelo Yngwie frustrá-los ao ponto de pensarem não haver esperança nos seus esforços para se tornarem melhores guitarristas. Muitos dos meus amigos pararam de tocar guitarra por vários dias; um deles realmente desistiu completamente.


A minha reacção ao evento foi muito diferente. Eu usei a minha admiração pelo Yngwie como uma força positiva, maciça e inspiradora. Fiquei tão inspirado que fui directamente para casa e treinei durante a noite até que não conseguia manter os olhos abertos por mais tempo.


O ponto aqui não é tentar evitar a frustração, mas usá-la para teu proveito. Eu virei sempre a minha frustração musical para uma maior fonte de motivação. Eu estava sempre à procura de outros músicos que fossem melhores que eu para uma jam. Claro que era fácil de encontrá-los quando eu era novato; tornou-se cada vez mais difícil ao longo dos anos que se seguiram. Eu recebi muitas coisas dessas experiências.


Num artigo anterior, eu escrevi sobre perseverança, escrevi sobre a importância de acreditar em si mesmo e de não desistir. Eu não quero ser muito redundante aqui, mas vale a pena mencionar brevemente alguns pontos outra vez.


Demasiadas vezes os guitarristas não chegam às suas potencialidades porque sentem que não podem equiparar-se a outros ou às suas expectativas. Porquê comparar-se com os outros? Será que realmente importa se és ou não tão bom quanto outra pessoa? Claro que não. A música não deve ser vista como um desporto competitivo. É e deve ser uma arte. Tudo o que realmente importa é o quão bem és capaz de te expressar. Assim, a questão só deve ser esta: actualmente, tens as habilidades para te expressares plenamente através da música?


Por mais que eu nunca tenha gostado ou respeitado o cantor /guitarrista / compositor / dos Nirvana, Kurt Cobain, devo admitir que ele era capaz de se expressar muito bem. Apesar do facto de que as habilidades musicais de Kurt eram primitivas e muito limitadas, pode-se ouvir a sua personalidade fluir através da sua música. Não importa que ele não fosse um bom guitarrista. Não importa que o seu conhecimento de teoria musical fosse, provavelmente, perto de zero. Também não importa que ele tocasse desafinado e que tivesse uma técnica de guitarra absolutamente desleixada. Felizmente, para aquilo que ele queria expressar, ele não precisava de ter nenhuma das competências que a maioria dos músicos considera boas e necessárias. Se o Kurt quisesse expressar algo mais significativo ou complexo, iria ficar extremamente frustrado por não ter mais habilidades musicais do que aquelas que podem ser ouvidas na sua música. Então, no final, tudo funcionou bem para ele e o meu palpite é que ele, provavelmente, não estava muito frustrado consigo musicalmente, porque ele não estava tentando ser melhor guitarrista, compositor ou cantor do que ninguém. Ele não fez esses tipos de comparações entre ele e o resto do mundo da música.


Esta é, na minha opinião, a única coisa importante que todos nós podemos seguir. Claro que a abordagem do Kurt Cobain de não se preocupar com essas comparações não é uma ideia nova; muitos outros antes e depois dele também o fizeram. Ele é usado aqui como um exemplo porque quase toda gente do nosso tempo o conhece.


Na minha vida, e no início, o pensamento de desistir da guitarra ocorreu-me (embora nunca a sério). Quando adolescente, eu também ficava frustrado quando pensava que nunca podia tornar-me num guitarrista virtuoso (como Yngwie ou Jason Becker) e que nunca poderia tornar-me num mestre compositor (como Chopin ou Bach). Quando eu parei de tentar competir com toda gente, e delineei novas metas de auto-expressão, tudo mudou. Eu parei de fazer comparações com outros guitarristas, compositores e letristas porque, com o meu novo objectivo, essas comparações de pouco ou nada serviam para a minha nova missão de simplesmente me expressar plenamente através da música. Eu senti-me liberto do fardo de ter que competir com o resto do mundo. Começando no início de 1990, o meu foco era o de apenas ganhar mais habilidades, ferramentas, etc. que eu precisaria para expressar o que tinha dentro de mim.


No meu caso, o que quero expressar exige um alto grau de virtuosismo na guitarra e composição, complexidade musical, integridade, etc. Porque eu preciso dessas habilidades, a minha viagem para chegar a um nível mais elevado de musicalidade necessitou muito mais tempo, esforço e estudo do que para alguém como Kurt Cobain, que tinha necessidades muito diferentes das minhas para se expressar.

A maioria dos músicos que irão ler isto terão muito mais ambições musicais do que o Kurt Cobain. De igual modo, tu também te vais sentir frustrado quando te vires limitado pelas tuas habilidades. A chave é usar isso como uma força positiva para a tua motivação e inspiração. Mestres de todos os tipos de arte passaram pelo que estás passando. Hoje, estás em qualquer nível de habilidade. Através da tua frustração e motivação, acabarás por alcançar os teus objectivos actuais. Ao alcançares estes objectivos, provavelmente ainda te sentirás frustrado porque o teu desejo de melhorar ainda mais far-te-á estabelecer novas metas para ti mesmo. E, assim, o ciclo continua. Mas tu estás progredindo e melhorando sempre.


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