segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Guitarra desentonada, como regular?


Já deve ter acontecido a alguem...
Porque é que ninguem me disse isso antes?!?!
Pois os meus solos não "soavam" estavam fora do "tom"
Fazia tudo certinho, e vinha sempre alguem dizer que a coisa não soa.
Afinar é uma coisa entonar é outra. basicamente tens as oitavas desafinadas.
 As oitavas veem-se no 12ª traste, a nota premida ai deve ser igual á corda solta. deves afinar essas oitavas na ponte da guitarra.
Esta aqui um exemplo basico, para fazerem em casa , pois os profissionais que fazem este tipo de trabalho costumam "comer muitas pastilhas elasticas"

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Guia para masterizar sua própria música

Segue uma tradução que eu fiz do texto em http://tarekith.com/assets/mastering.html .

Guia para Masterizar sua Própria Música

v2.0

24 de Outubro de 2011

By Tarekith

Prefácio: A versão original desse guia de masterização foi de longe o guia de produção que eu escrevi mais baixado e compartilhado, mesmo que o público-alvo fosse o de músicos “iniciantes”. Conforme o tempo passou e eu comecei a fazer masterizações como parte do meu emprego de tempo integral, ele também levantou várias questões de usuários mais avançados. Então eu senti que era hora de atualizá-lo e também de abordar novas ideias. Espero que essa nova versão seja tão útil quanto a original, e que músicos e produtores de todos os níveis continuem a se beneficiar desse texto.

Estou escrevendo isso porque sempre ouço as mesmas perguntas:”Como eu nasterizo minha música?” ou “Você poderia recomendar bons plugins de masterização?”. Mais e mais as pessoas estão aprendendo os prós e os contras dos seus home studios, e eventualmente começam a finalizar músicas e percebem que elas não soam tão boas ou tão ‘polidas’ como as que elas ouvem em CDs ou em músicas compradas em lojas digitais.

Então, o que é masterização? Surpreendentemente, pode ser muitas coisas, dependendo das necessidades ou do formato que você lança sua música. Alguns exemplos de coisas que normalmente são feitas no processo de masterização incluem:

Tornar o som de todas as músicas no CD coeso.
Preparar a música de forma que não fique muito baixa, ou mais importante nos dias atuais, não muito alta.
O controle de qualidade para projetos indo para uma casa de replicação.
Um par de ouvidos experiente e novo para ajudar a encontrar o balanço geral de frequências numas músicas.
E mais recentemente, uma chance de interagir com um engenheiro de áudio com mais experiência e ter um feedback das qualidades sonoras de suas produções conforme elas vão ficando mais próximas de serem concluídas.
Em geral, porém, penso que o que a maioria das pessoas quer atingir no estágio da masterização das suas próprias músicas é: obter o nível geral da música correto(quão alto ou quão baixo está), e atingir um bom balanço das frequências na música (garantir que ela não esteja brilhante de mais ou com grave demais, por exemplo).

É claro, como alguém que vive de masterizar a música dos outros, minha primeira sugestão sobre a melhor forma de atingir isso é deixar alguém com o equipamento adequado e bastante experiência lidar com isso. Um engenheiro de masterização profissional não apenas tem a monitoração apropriada e um estúdio acusticamente tratado para masterização, mas mais importante, tem uma opinião não tendenciosa.  Para muitos hoje em dia, é a única hora desde o início da música até o seu lançamento onde vão poder trabalhar com alguém que pode oferecer um par de ouvidos críticos para ajudá-los a moldar e apresentar sua música da melhor forma possível.

Mas, se você está lendo isso, as chances são de que você realmente queira fazer isso, ou não possa pagar o serviço profissional de masterização.  Como então masterizar suas próprias músicas, e que ferramentas você precisa para fazer esse trabalhos?

Primeiro, gostaria de dizer que duas coisas sempre serão verdade a respeito da masterização:

Equipamento especializado de masterização quase sempre dará resultados melhores do que você consegue com sua DAW (Digital Audio Workstation). Ferramentas de processamento de áudio projetadas para masterização vão muito provavelmente soar mais claras e introduzir menos artefatos que um plugin gratuito ou incluído já na sua DAW. Sempre há exceções, mas essa é a situação geral.
Ouvidos experientes e treinados vão sempre te dar melhores resultados que apenas o melhor equipamento. Isso é, um engenheiro de masterização irá ser capaz de obter sempre bons resultados, não importa o equipamento que ele use.
Para mim, isso significa uma coisa. Se tornar bom em masterização (ou qualquer coisa, de fato) irá demandar muita prática, e ter ferramentas de boa qualidade irá certamente ajudar. Na falta dessas duas coisas, existe uma forma final de lidar com a situação: por tentativa e erro. Para mim, é uma forma de prática também, porém, isso significa que que realmente não existe uma ferramenta mágica que irá fazer suas produções brilharem. Se você quer que suas faixas fiquem em pé de igualdade com outras músicas produzidas profissionalmente, então você precisa investir não somente nas ferramentas certas, mas também em VERDADEIRAMENTE aprender quando e como utilizá-las.

Onde começar então?

A primeira coisa a ser observada é o seu ambiente de monitoração. Ter bons monitores é somente parte do processo de ter consciência que você está ouvindo tudo na música com algum tipo de exatidão. Bons monitores não apenas reproduzem os níveis mais graves e mais agudos corretamente. Eles também tem amplificadores claros e capazes de reagir instantaneamente e produzir a força necessária para replicar os transientes mais nítidos, na maior faixa dinâmica possível. Eles trazem uma imagem impecável do som, revelam a verdadeira profundidade do espaço na música, o que é necessário para determinar quando há muito reverb, quando os instrumentos foram colocados de forma muito a direita ou a esquerda no campo panorâmico, desequilibrando a mixagem, ou quando existe muita informação estéreo e pouco informação no centro da mixagem para fornecer uma base sólida, ou vice-versa.

Porém, na minha opinião, mais importante ainda é o modo que o som dos seus monitores interage com a sua sala. Os melhores monitores do mundo podem soar terríveis se sua sala está influindo na sua audição de forma negativa. Não vou me aprofundar na questão da acústica aqui, mas se você está trabalhando numa sala pequena, sem tratamento acústico (i.e. difusores, bass traps, algo para contrapor a reflexões de primeira ordem, etc) você já está começando com coisas contra você. Como o tratamento acústico pode ser um processo caro, eu vou assumir que a maior parte de vocês não o tem, o que significa que vocês precisam de um plano B.

A melhor forma de minimizar as limitações acústicas é gerantir que você ouviu a sua música em tantos falantes e sistemas de som quanto for possível. Ouça a sua música em fones de ouvido, no seu iPod, no homesystem da sua casa, no rádio da sua cozinha, nos homesystems dos seus amigos (5 ou 6 meses depois eles te odiarão por isso, a propósito), etc. Aprenda como correlacionar o que você ouve no seu homestudio com a forma que sua música soa em outros lugares.

Por exemplo, preste atenção em coisas como baixo ou o bumbo. Se soa bem no seu estúdio, mas você repara que está muito grave em outros lugares, então você sabe que precisa compensar isso em casa. Então você mixa com o grave soando um pouco mais fraco em casa, mas quando você testar na maior parte dos outros lugares, ele está legal. O alvo não é deixá-lo soando perfeito em todos os lugares que conseguir (mas parabéns se você conseguir!), mas para minimizar quaisquer problemas de som em tantos lugares quanto for possível. Você deve ser capaz de ouvir os principais instrumentos soando claramente, sem nada se destacando por estar alto ou baixo de mais.

Não é tão simples assim, você precisa aprender isso para todos o espectro de frequência; os médios, os agudos, os médio-graves, etc. Lentamente você irá começar a ouvir as deficiências no seu studio e na sua monitoração, e aprender a compensá-las. Isso leva MUITO tempo. Não é algo que você faça em um dia, em um fim de semana, ou mesmo em alguns meses. Você precisa treinar os seus ouvidos e praticar a sempre ouvir o balanço geral do que você ouve, e depois testar contra aquilo que você ouve no seu estúdio. O que é pior, comprar falantes melhores, uma nova placa de som, ou mesmo fazer algum tipo de tratamento acústico muda esse equilíbrio mais uma vez, e você precisa começar o processo todo de novo.

Sem a sala adequada e o equipamento adequado, Esse é o único meio de você saber o que está realmente acontecendo na sua música: por tentativa e erro. A parte boa é que se você pode comprar monitores melhores ou melhorar a acústica, então esse processo acontece MUITO mais facilmente. Mas no meio tempo, embora não seja o ideal, você pode alcançar bons resultados com prática e perseverança. Ouvindo suas produções apenas no seu home studio, você nunca irá realmente saber como o resto do mundo realmente ouve a sua música.

“Sim, sim”, eu ouço você reclamando, “mas como eu masterizo minhas músicas?”

Sendo curto e grosso, você não masteriza.

Por que?

Deixe me dizer isso de novo, no caso de você ter pulado. Se você está escrevendo e lançando suas próprias músicas, não há razão para masterizá-las.

Tudo o que você precisa para deixar uma música polida e balanceada deve ser feita na mixagem, e é aí onde você deve colocar 100% da sua atenção.. Existe apenas uma exceção, e isso é colocar o volume da música em par com os padrões atuais, e eu vou voltar nesse item mais tarde..

Uma música com bom som raramente precisa de muito trabalho feito pelo engenheiro de masterização. Esse deveria ser o seu alvo. Colocar coisas como compressor multi-banda, equalização agressiva, aural exciters, sonic maximizers e coisas do tipo em sua música já mixada é o jeito ERRADO de consertar as coisas que você ouve. Essas ferramentas foram criadas para dar mais flexibilidade a engenheiros de masterização quando eles não podiam se dar ao luxo de corrigir os elementos originais da música. Eles eram forçados a trabalhar em um arquivo estéreo da música, e não podiam ajustar nada na mixagem.

Essas ferramentas foram criadas para os RAROS momentos quando eles precisavam ajustar algo que uma equalização simples ou compressão não conseguisse consertar. Infelizmente, o marketing dos fabricantes de plugins, junto com um pouco de lenda urbana, fazem com que essas ferramentas pareçam essenciais ao processo de masterização. Os melhores engenheiros de masterização do mundo raramente usam coisas como “mastering reverb”, compressão multi-banda, aural exciters, ou mesmo equalizadores de fase linear. Eles não aplicaram um filtro high-pass (ou ainda pior, um low-pass) na música. Essas sâo ferramentas que temos a disposição para casos muitos específicos, e normalmente muito raros.

É também importante entender que não existe algo como um TEMPLATE PADRÃO DE MASTERIZAÇÃO. Cada música é diferente, e cada música pode ou não requerer ferramentas diferentes de processamento para soar da melhor forma possível. Só porque você tem as ferramentas, não significa que vocês as precisa usar o tempo todo. Ouça a música, e aplique apenas o processamento que você pessoalmente OUVE a necessidade. E se você está masterizando sua própria música, você tem a luxúria de voltar na sua DAW e ajustar os problemas na fonte, na mixagem, entâo faça isso!

Por exemplo, algumas coisas que seria melhor você ajustar a mixagem ao invés de tentar ajustar algo na masterização:

Se a música tem muito grave, volte para a parte do baixo e do bumbo e adicione um pouco de equalização para amaciar apenas essas partes.
Se soa muito mono e no centro, comece a aplicar o pan em alguns instrumentos até obter um som mais amplo. Adicione algum chorus ou delay estéreo em uma parte para torná-la ainda maior. Tenha cuidado para não exagerar, especialmente se você somente ouve em fones de ouvidos. Verifique sua mixagem em mono se você puder, e também assegure que nenhum dos seus instrumentos principais esteja muito de um lado apenas.
Se sua música soa plana e sem brilho, salve uma cópia da música e tire todos os efeitos e equalização que você adicionou nas suas tentativas anteriores de mixagem e comece de novo. Eu diria que 90% do fenômeno “sem brilho” acontece porque as pessoas usam ferramentas que elas não entendem. Contrariando todas as revistas populares os arquivos “Como Fazer” que você possar ter lido, você não precisa de compressão em todos as faixas, especialmente para música eletrônica. Muitas vezes você precisa apenas de 1 ou 2 compressores no total para uma música, se chegar a isso.
A melhor maneira de ter uma mixagem brilhante não é sobrecarregar nos efeitos, e tentar obter uma mixagem equilibrada usando apenas os controles de volume primeiro. É também importante perceber que isso requer muita prática (e isso significa anos e anos), então mesmo que você faça tudo o que eu disse acima, produções que estejam num nível de competir com os seus produtores favoritos não vão acontecer da noite pro dia.

Tenha paciência. Lembre-se que música não é uma disputa. Continue experimentando em casa no seu tempo livre, e eventualmente você irá conseguir. Ninguém esperaria ser tão bom como o Jimi Hendrix em uma semana de estudo de guitarra, e fazer as produções soar bem requer um esforço semelhante. Paciência!

O ponto de tudo isso é simples, se você está produzindo suas próprias músicas e ninguém mais irá trabalhar nelas, você deveria focar seus esforços em faze-la soar bem na mixagem. Queime cópias da música mixada é fique com ela por uma semana, enquanto você a toca em tantos sistemas de som quanto forem possíveis. Sempre empenhe-se em ter a música mixada soando bem antes de pensar no processo de masterização. A música mixada deve soar exatamente como você quer que soe. Não existem ferramentas mágicas qye vão tornar isso melhor na masterização. De longe, você tem muito mais opções, para não mencionar opções mais transparentes, quando você procura tratar qualquer coisa que você ouça no processo de mixagem.

Aqui está um guia que eu escrevi sobre mixagens que pode oferecer outras dicas pra você:

http://tarekith.com/assets/mixdowns.html

Quando a sua mixagem está balanceada do jeito que você quer, então a única coisa que você irá perceber ao ouvir sua música em vários sistemas de som é que ela está um pouco mais baixa do que você gostaria. Isso está certo quando você está testando a mixagem, apenas aumente o volume do equipamento de execução para compensar por enquanto.

NÃO SE PREOCUPE COM O VOLUME DA MÚSICA ATÉ QUE O PROCESSO DE MIXAGEM ESTEJA CONCLUÍDO.

Fazer isso antes é apenas distrair-se do que é importante, e confie em mim, é geralmente tão fácil de consertar que você não precisa se preocupar com issot. Quando você estiver fazendo sua mixagem, garanta que os níveis dos picos no canal master na sua DAW estejam por volta de -6dBFS, apenas para que você tenha algum headroom para evitar a clipagem. Então apenas aumente o volume do equipamento de execução para deixar mais alto quando estiver testando a mixagem.

Aqui está outro guia que eu escrevi que trata mais profundamente dos assuntos de níveis de áudio digital e medição, para aqueles que querem mais informação:

http://tarekith.com/assets/Leveling.html

Ok, então você finalmente está feliz com a forma que sua música soa. Você ouviu ela por uma porção de semanas em múltiplos sistemas (sim, ouviu) e você acha que está perfeito do jeito que está. Bom, exceto pelo fato que ainda está muito baixo, certo? Nesse ponto, você precisa apenas usar um limiter gentilmente para aumentar o volume geral. A palavra-chave aqui é gentilmente. Músicas demais nesses últimos tempos estão super limitadas pelo bem do volume ‘aparente’, especialmente música eletrônica. Pesquise no google por “loudness wars” se você quer realmente saber mais sobre isso.

Existem duas formas de lidar com essa limitação? Ou colocando um limiter na track master da sua DAW e então renderizando o arquivo final masterizado, ou renderizando a mixagem e então aplicando o limiter em outro aplicativo, como o Wave Editor, Soundforge, Peak, Wavelab, ou mesmo na mesma DAW que você usou pra compor a música. O resultado deve soar o mesmo, não importa qual método você escolher, então isso está aberto as suas preferências de trabalho. E se você tem poder de processamento suficiente para usar um limiter de qualidade na sua DAW. Se você vai usar outra aplicação para masterizar, renderize a sua faixa mixada como um arquivo de 24 bits (você sempre deveria usar 24 bits, de toda forma) e verifique que as funções de normalização ou dithering estejam desabilitadas.

Com seu melhor limiter, coloque o release para auto, se houver essa opção e coloque o nível de saída para -0.3dBFS. Então diminua o threshold até que os picos mais altos de sua música estejam sendo limitados em cerca de 3dB’s, que você vai ver no medidor de gain reduction. E eu quero dizer apenas as partes mais altas da música. O medidor de GR deve apenas piscar um pouco em 3dB idealmente.

Se sua mixagem foi bem feita e balanceada, você deve estar bem perto do nível que deseja estar. Irá soar bem competitivo com a maioria da música que você ouve por aí, ao menos em termos de volume. Provavelmente um pouco mais baixo, mas as outras músicas é que estão altas demais, certo? :)

Ir além disso em termos de volume é onde a experiência mostra o seu valor. Algumas vezes você pode limitar transparentemente com mais de 3dB de gain reduction ao limitar, mas você irá precisar de uma cadeia de monitoração muito precisa para ser capaz de reconhecer aquele momento em que você está fazendo mais mal do que bem. Quando em dúvida, erre pelo lado da precaução e use menos limitação

Se você quer experimentar e aumentar o volume ainda mais, aqui está dois pequenos conselhos que eu ofereço:

tenha cuidado para não cair na armadilha de pensar que as coisas estão melhorando só porque você ouve o som mudar ao girar um knob ou subir o nível de um fader. É muito fácil para as pessoas mudarem alguma configuração no seu processamento de dinâmica (compressor, limiter, etc) e quando percebem que o som da música alterou com a mudança desse parâmetro, acham que isso instantaneamente deixou a música melhor, apenas porque soa diferente do que estava antes. Só porque a música soa mais alta agoa, não significa que soe melhor. Sempre teste e faça comparações com as versões no mesmo volume de execução que você consegue, já que isso pode revelar qual das versões soa realmente melhor.
Não pratique essas técnicas ao preparar uma nova música para lançamento. É melhor pegar algumas horas no dia para experimentar em algumas mixagens antigas que você tenha, ou talvez até mesmo em algo de um amigo. Quando você está aprendendo esse tipo de coisa, você acaba cometendo erros que não percebe facilmente, assim como todo mundo que inicia nesse processo comete. Então, não use uma música que você está prestes a lançar para mostrar esses erros. Ao invés disso, erre do lado da precaução como eu disse acima, use menos limitação e aproveite o período de aprendizagem para que ninguém ouça os erros que você cometer. Leva um bom tempo para aprender a fazer esse tipo de coisa bem, então vá devagar, sem cobrar demais de si mesmo.
E como muitas pessoas me perguntam toda semana os limiters de masterização que eu gosto de usar agora são o Fabfilter Pro-L, Voxengo Elephant 3, e PSP Xenon. Qual deles eu uso depende da música e do que eu penso que ela precisa, já que todos eles reagem diferentemente ao som.

Ok, então você conseguiu o balanço espectral da sua música e você conseguiu o nível de volume que queria, o que vem a seguir? A última coisa a fazer ao terminar sua música é aplicar o dither. Dither é usado ao converter arquivos de 24bits (or mais alto) para 16 bits para CD ou conversão em MP3. Você deve inserir o plugin de dither APÓS o limiter, sempre no ÚLTIMO passado do processo.

Se o seu plugin de limitação tem a função de dithering embutida (e a maioria tem agora), isso será tratado corretamente pra você pelo plugin. A maior parte dos plugins licencia seus algoritmos de dithering dos mesmos fabricantes, então você frequentemente vai ver as mesmas opções de dithering – UV22HR, MBIT+, e POW-r em vários plugins. UV22Hr e MBIT+ tipicamente não tem quaisquer configurações para o usuário mudar, enquando o dithering POW-r vem em 3 diferentes variedades. Para a maior parte das pessoas, POW-r2 é provavelmente a versão que irá funcionar melhor na maioria dos estilos musicais.

Tenha em mente que enquanto o dithering é um importante processo que pode ajudar a conversão de 24bits para 16bit soar melhor, é também um dos processos menos audíveis que você pode aplicar num arquivo de áudio. Então, aplique o dithering ao renderizar o seu master, mas não se preocupe muito em qual versão de dithering escolher.

Se você quer alguns exemplos em áudio do que o dithering faz, aqui tem alguns que eu fiz:

http://tarekith.com/assets/ditherexamples.zip

Você pode ouvir como a versão com dithering chega ao momento de silêncio mais tranquilamente que a versão truncada, em troca de algum ruído adicionado. Esses exemplos foram amplificados BASTANTE para tornar o efeito mais audível, normalmente esse tipo de coisa é extremamente baixo, por volta de -94dBFS. Como eu disse, é muito sutil.

Então, é mais ou menos isso. Renderize sua música em um arquivo de 16bit/44.1kHz wav, queime o CD ou converta pra MP3, e você terminou! Espero que eu tenha deixado claro que geralmente não é necessário uma cadeia complicada de masterização, ou ferramentas multi-banda extravagantes ao masterizar suas próprias músicas. Você irá atingir resultador MUITO, MUITO melhores se você mexe o menos possível na sua música após a mixagem estar concluída.

Ao invés disso, foque em ter tudo o som correto na fase de mixagem, e trate a fase de masterização simplesmente como uma chance ter o volume geral da música aumentado um pouco. Não precisa ser um processo muito complicado quando pessoas estão preparando o seu próprio material, é somente quando pessoas como eu (engenheiros de masterização em tempo integral) tem de lidar com a música de outras pessoas que o processo pode se tornar complicado, e acabamos precisando usar algumas dessas ferramentas.

Eu espero que isso tenha ajudado alguns de vocês, apesar que se voê preferir alguém para masterizar suas músicas, você pode me contatar em http://innerportalstudio.com