terça-feira, 25 de agosto de 2009

Michael Kiske ‘I’ll Prophecy Demo-Tape 1986'





Ill Prophecy - demo

A carreira de Michael Kiske começou quando ele ainda era o vocalista de uma pequena e desconhecida banda chamada ‘I’ll Prophecy’. Enquanto isso, a banda alemã Helloween procurava um novo vocalista. Michael Kiske viria a ser o novo membro do grupo.

Michael Kiske, ex-vocalista do Helloween, não pára de fazer barulho. Desde que deixou a banda com a qual gravou clássicos como "Keepers Of The Seven Keys I" e "II", o músico vem criando polêmicas expondo a sua maneira de ver o Heavy Metal e suas vertentes.

Em reveladora entrevista à revista Roadie Crew, o alemão, perguntado sobre as questões morais e artísticas que em entrevista anterior havia dito que o incomodavam no estilo, afirmou: "A intensa exaltação de morte, ódio, mal etc. Acho inúteis essas bandas posando de cruéis e passando mensagens negativas às pessoas. Gosto de ver senso de humor e boa música nos palcos. (...) Até no nome Helloween há um pouco disso. É como se você tentasse fazer o inferno (N.R.: 'hell') soar legal. No entanto, é o de menos, pois me parece totalmente inofensivo. Há coisas muito mais graves por aí."
Kiske foi então questionado pelo redator da revista, Thiago Sarkis, quanto a exemplos do que estava falando, ao que retrucou: "Pense nos títulos e letras de músicas de bandas de Heavy Metal. Quantas vezes você encontrará coisas como 'morra', 'morte', 'morto', 'matar'? O Iron Maiden, por exemplo, faz isso o tempo inteiro. Eles vendem a morte às pessoas."


Kiske: “Eu não me importo mais com esses tipos de papas e filisteus da música, eu devo dizer. Eu posso gravar minha própria música até como canções folk espanholas se eu quiser, e eu não preciso pedir a permissão de ninguém sobre isso. Eu pessoalmente acho, depois de como a banda me tratou e falou porcarias sobre mim após esses anos, que seria maior heresia NÃO pegar minhas bonitas músicas de volta. Isso faz moralmente muito sentido para mim; mas a cena metal tem morais totalmente falsas de qualquer jeito. Isso porque essa cena está puxando demais o saco de um falso deus – o anticristo. Eu não acredito nas morais do metal. Eu acredito em liberdade (= verdadeira) música e em Jesus Cristo.”...

"Músicos NUNCA devem fazer álbuns para agradar mercados ou criticas; ISSO é música falsa. Mas como eu disse, o mundo do metal tende a ter suas ‘próprias’ morais aqui... Como um músico LIVRE, você sempre será um ‘traidor’ para os fascistas do metal. Mas você tem de ser honesto consigo mesmo, porque isso faz música verdadeira. Se você não é honesto com si mesmo, você é um traidor de você mesmo e de DEUS. Nós dois sabemos que quando certas mentalidades te chamam de ‘verdadeiro’ novamente, mas é só uma mentira. O Metal geralmente adora inverter as coisas: moralidade, a cruz, o pentagrama, a verdade... Eu aprendi com o metal muito sobre o que é certo e o que é errado, então eu agradeço à cena por isso!"

www.myspace.com/mkiske

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